quinta-feira, 25 de março de 2010

Iguais ou Diferentes?! -Somos Especiais



IGUAIS OU DIFERENTES?!
- SOMOS ESPECIAIS

Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Ensino Fundamental Inicial
Ética
Diálogo, Justiça, Respeito mútuo, Solidariedade.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
a) Reconhecer, compreender e valorizar a diversidade presente em nossa sociedade.
b) Perceber que todas as pessoas guardam diferenças entre si sendo que, algumas vezes, existem pessoas que requerem um trabalho diferenciado para superar algumas dificuldades.
c) Compreender o significado da inclusão no ambiente escolar.

Duração das atividades 2 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de se trabalhar conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula

COMENTÁRIOS AO/A PROFESSOR/A
Professor/a, a realidade educacional atual aponta para a necessidade de se trabalhar com estratégias diferenciadas com vistas a atender o maior número possível de alunos/as, dentre eles, aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais. Nessa perspectiva, está a educação inclusiva que se pauta na valorização da diversidade humana e no respeito às diferenças. Sabemos que tem sido um desafio para as escolas e os professores lidarem com crianças com dificuldades diversas e demandas tão específicas. Porém, é papel da instituição escolar viabilizar que todos os/as alunos/as tenham acesso às oportunidades educacionais e sociais oferecidas nesse espaço de ensino. Assim, faz-se necessário implantar adaptações curriculares, desde as estratégias e recursos pedagógicos, até a avaliação que deverá ser direcionada aos/as alunos/as que requerem um trabalho inclusivo. Essa aula tem o propósito de sensibilizar os/as alunos/as para a temática da inclusão, enfatizando o respeito às diferenças e o compromisso de toda a comunidade escolar na luta por uma sociedade mais justa e solidária. Professor/a, você poderá utilizar a aula intitulada “O DIREITO DE SER DIFERENTE” para iniciar ou complementar essa aula.

Atividade 1

1º Momento: Convidar os/as alunos/as para se sentar em círculo e ouvir uma história chamada “Um amigo diferente”


WERNECK, C. Um amigo diferente. Rio de janeiro: WVA.
Sinopse do livro: Na história, um personagem faz suspense sobre quem ele realmente é, apresentando algumas características a fim de que o leitor levante hipóteses sobre a sua verdadeira identidade. Trata-se de uma tentativa da autora de levar às salas de aula a discussão sobre as diferenças individuais, buscando contribuir para que a sociedade reconheça e respeite a diversidade humana.

2º Momento: Perguntar aos/as alunos/as: Afinal, quem é o nosso amigo diferente do livro? Vocês conhecem alguém parecido com ele?

3º Momento: Professor, solicitar aos/as alunos que produzam um texto no qual cada aluno/a deverá se apresentar escrevendo suas características físicas e da personalidade (agitado, tranqüilo, falante, calado, carinhoso, dentre outros), além de outras informações importantes, a saber: nome dos pais, data de aniversário, idade, programa predileto, brincadeira predileta, o que mais gosta de fazer, o que não gosta de fazer, música de preferência, time que torce, do que tem medo, o que não gosta na escola, o que mais gosta na escola, conteúdo ou disciplina que mais gosta, conteúdo ou disciplina que acha mais difícil, professora que considera mais amiga, e colegas que mais gosta.
O/a aluno/a não deverá se identificar com o nome.

4º Momento: Após a produção dos/as alunos/as, o/a professor/a deverá afixar as histórias em diferentes espaços da sala e solicitar à turma que ande pela sala e busque semelhanças entre as histórias ou perfis dos colegas e ele/a próprio/a.
Comentário ao/a Professor/a:
Professor, ao explorar as produções, sugere-se que você discuta sobre a diversidade humana e o quanto o fato de estarmos em contato permanente com pessoas diferentes amplia o nosso universo cultural e as nossas possibilidades de conhecimento de mundo. Vale ressaltar que a diversidade humana envolve as diferenças nos estilos de ser, nos ritmos de aprendizagem, nas necessidades e interesses apresentados por cada um dos alunos/as, bem como as especificidades da própria história de vida dos sujeitos. Mostrar aos alunos que e ssas diferenças devem ser não apenas (re) conhecidas, c omo compreendidas e valorizadas.

Atividade 2

1º momento: Exibir o vídeo: “Ariel conta Down”, disponível em:

2º Momento: Professor/a, após a exibição do vídeo, escrever na lousa a seguinte frase:
TODOS NÓS SOMOS DIFERENTES, MAS TAMBÉM SOMOS IGUAIS PORQUE SOMOS SERES HUMANOS.
Perguntar aos/as alunos/as:
1)Vocês concordam com essa afirmação de Ariel?
2) Em que aspectos somos diferentes?
3) Em que aspectos somos iguais?
4) O que os seres humanos têm em comum?

Tarefa de casa: os/as alunos/as deverão fazer uma pesquisa em casa. Perguntar aos pais ou responsáveis: Papai, na sua percepção, em que você é diferente da mamãe? Mamãe, na sua percepção, em que você é diferente do papai? (Professor/a, caso a criança viva com avós, tios, ou outros responsáveis, sugere-se adaptar as perguntas direcionando-as aos mesmos). Os/as alunos/as deverão registrar as respostas e levar para discussão na próxima aula.

Atividade 3
(2ª Aula de 50 minutos)

Sugestão ao/a professor/a: Professor/a, se possível sugere -se que essa aula seja realizada no laboratório de informática.

1º Momento: Iniciar a aula socializando as informações obtidas por meio das pesquisas realizadas em casa. Reforçar a riqueza que existe em sermos diferentes.

2º Momento: Após a socialização das pesquisas, convidar os/as alunos/as para ouvir a história.


SECCO, P. E. A felicidade das borboletas. São Paulo: Editora Boa Companhia ltda.
Sinopse do livro: Crianças que vêem e deficientes visuais podem encontrar a mesma dose de diversão em A felicidade das borboletas, escrito por Patrícia Engel Secco e ilustrado por Daniel Kondo. Texto e imagens são impressos na forma convencional e em braile, o que ajuda os leitores mirins que não podem enxergar a acompanhar a história de Marcela, uma menina cega de nascença que superou uma série de obstáculos para realizar o sonho de se tornar bailarina. 

Professor/a você encontrará esse livro em formato eletrônico, disponível em:
http://www.slideshare.net/andreadc/a-felicidade-das-borboletas

3º Momento: Após a apresentação da história, solicitar que os alunos respondam individualmente às seguintes questões:
1)Qual a mensagem que essa história nos apresenta?
2)Na sua opinião, é possível enxergar os sentimentos? O que a personagem bailarina quis dizer com isso?
3)Para você, é possível ser feliz não enxergando?

4º Momento: Os alunos deverão produzir um cartaz com imagens referente à história com ilustrações em alto relevo e com materiais de diferentes texturas: tecidos, palha de aço, palitos de picolé, forminhas de doces, massa de modelar, dentre outros. Após a finalização das produções, o/a professor/a colocará os/as alunos/as em duplas e de olhos vendados para, através do tato, tentar identificar o que foi produzido nos cartazes dos/das colegas.

Outra estratégia:
O/a professor/a deverá vendar os olhos dos alunos. Após esse momento, deverá colocar a música “Ciranda da Bailarina” de autoria de Chico Buarque e Edu Lobo para tocar e pedir que, de olhos vendados, os/as alunos/as dancem ao som da canção.

Professor/a, nas duas dinâmicas você poderá explorar com os/as alunos/as: Como foi para você participar dessa vivência? Causou incômodo? Conseguiu se envolver? Foi possível imaginar ou se colocar no lugar de uma pessoa que não enxerga? Que sentimento lhe despertou a dinâmica? O que o levou a refletir? Como você imagina ser o cotidiano das pessoas cegas? O que te fez chegar a tal constatação?

Professor/a você encontrará essa música disponível em:
http://letras.terra.com.br/chico-buarque/85948/ 

E a mesma música interpretada por Adriana Calcanhoto disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=W1Oy9wF_BLQ&feature=related


ATIVIDADE 4

1º Momento: Reunir a turma para assistirem aos vídeos:


1 - Quero que você conheça o André
2 - Oi, galoto
3 - Dentuça, golducha
4 - Pelgunta plo Andlé
5 - Querem brincar de Siga o Mestre
6 - Quaaase normal

Vídeo 2: http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=1522
Vídeo 3: http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=1547
Vídeo 4: http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=1548
Vídeo 5: http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=1549
Vídeo 6: http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=1550

2º momento: Após assistirem ao vídeo, os/ as alunos/as deverão listar quais são as características de uma criança autista como mencionado no vídeo. Perguntar aos alunos/as se já ouviram falar sobre pessoas com autismo, ou se conhecem algum autista.

3º momento: Propor aos/as alunos/as que imaginem que André é um colega que acabou de entrar para estudar em sua escola. Os/as alunos/as deverão discutir no grupo estratégias de inclusão do personagem André na sua sala de aula a partir das seguintes orientações: garantir que o aluno participe efetivamente das atividades com seu grupo; seja respeitado nas suas limitações; tenha oportunidade de ampliar sua aprendizagem e sua convivê ncia em grupo.

4º momento: Socializar as propostas feitas pelos/as alunos/as, ponderando a viabilidade das mesmas. Nesse momento, cabe ao/a professor/a questionar aos/as alunos/as se as propostas feitas para André: atenderam a necessidade do mesmo, respeitaram as limitações do aluno em questão, ampliaram as possibilidades de aprendizagem e de convivência em grupo, dentre outros aspectos.

Recursos Complementares

Artigo eletrônico: O que é inclusão escolar, disponível em:
http://www.bengalalegal.com/blog/?p=32

Artigo eletrônico: Como promover a inclusão escolar enfrentando as mudanças propostas pelo paradigma da inclusão, disponível em:
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/como-promover-a-inclusao-escolar-enfrentando-as-mudancas-propostas-pelo-paradigma-da-inclusao-1024382.html

Links para a inclusão
http://www.pro-inclusao.org.br/links.html

Educação Inclusiva
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ein_l.php?t=01

Avaliação
- Professor/a, procure observar se os/as alunos/as conseguiram respeitar a manifestação de opiniões diferentes, bem como valorizar a especificidade da história de vida de cada membro do grupo. Pergunte aos/as alunos/as se já haviam observado o quanto as pessoas são diferentes e que esse fato não as inferioriza. Investigue o que os/as alunos conseguiram compreender sobre deficiência visual, síndrome de Down e autismo a partir dessa aula. Analise a postura dos/as alunos/as perante as pessoas com necessidades educacionais especiais. 

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